Dia 6 - O que é bom acaba depressa

É a última entrada neste blog. O pior que esperava aconteceu mesmo. Vou embora do estágio. Para o ano há mais.
Toda a sorte do mundo para aqueles que estão em estágio ou que ainda estão para ir. Vai correr bem e não fiquem nervosos, os jornalistas são pessoas porreiras e muito acessíveis.
Até para o ano.

Dia 5 - Primeiro balanço, da primeira semana

O dia de hoje foi bastante produtivo. De manhã eu e a Diana estivemos a ultimar os pormenores para o artigo do dia da mulher. Foi um artigo que não foi necessário contactar fontes, foi mais pesquisar na Internet e nos jornais os eventos que se irão realizar no domingo em honra de todas as mulheres, no distrito de Aveiro. Foi agradável. Estivemos "sob comando" da Carla, uma jornalista da casa.
Depois era almoço, a redacção foi "quase toda em peso" almoçar a um restaurante, que para ser sincera, não me lembro do nome.
Voltámos à redacção e continuamos no artigo para domingo. Finalmente, terminamos. Tinha de ser hoje paginado, porque sai no jornal de amanhã. (Talvez) O meu primeiro artigo assinado. Depois fiz as já habituais necrologias. Entreguei-as em mão ao chefe de redacção e assim terminou a minha primeira semana de estágio.


Balanço da semana

É um balanço positivo. Não houve muito trabalho, mas foi gratificante tudo o que fiz. Já não me vejo sem aquela redacção, nem sem a minha gatinha Ludovina, que apesar de só gostar do colo do Peixinho, passa de vez em quando pela minha secretária a dar-me os bons dias.
A partir de meio da semana estive sob um stress e uma pressão imensos, mas com a ajuda de quem amo e a minha força de vontade consegui fazer o meu trabalho e que nada interferisse para me prejudicar.
Neste momento, vou no comboio de regresso a casa. Estou terrivelmente morta de saudades da minha família, preciso de sentir-me protegida. Segunda-feira começa um novo dia, uma nova semana, novos trabalhos.
Até segunda.

Dia 4 - Receosa

O dia hoje correu como todos os outros: bem. Não houve alterações nos meus afazeres do quotidiano. Estou um bocadinho cansada de ter sempre o mesmo trabalho, mas pronto, sou estagiária e não posso pedir muito. A Diana, a outra estagiária, já lá está há seis meses e tem sempre o mesmo que fazer, só hoje fez uns contactos. Também me disse logo "Habitua-te a esta rotina, vai demorar. Eu só faço contactos de vez em quando, são muito raros". Tenho medo que seja sempre assim.
Por outro lado estou à espera de uma resposta importantíssima para a minha vida. Penso que me irão dar uma que me fará sorrir, mas não sei. Tem-me tudo corrido tão mal! Estou mesmo com medo...
Amanhã há mais trabalho. Agora é altura de descansar e ronronar na cama. Depois, vou de fim-de-semana. Ver as minhas caras bem conhecidas! Que saudades que já tenho. Mata-me esta ausência.
Até já.

Dia 3 - Tudo muito relativo

O dia até que correu bem. Tive trabalho, não vou estar a explicar o que fiz porque tem sido todos os dias o mesmo: o tipo de agenda cultural. Durante a tarde estive a folhear os jornais com o fim de encontrar publicidade de restaurantes, bares, hóteis e discotecas para o Dia Internacional da Mulher. Coisa fácil.

A minha tarde, início da noite, não terminou da melhor maneira... estou com medo, não consigo pensar em mais nada se não nisto! Esperemos que tudo se resolva pela forma positiva. Não tenho mais ideias para escrever. Estou vazia.


Adenda: Já tenho uma nova net. Hoje já escrevo aqui, de modo a ser actualizado. Este e o último post foram escritos sempre no dia seguinte, realtivos ao dia anterior. Hoje já escrevo o dia de hoje. Torçam por mim...

Dia 2 - Não estava à espera...

O dia começou calmo. Tal como na segunda-feira. Já tive a sensação que o trabalho "a sério" só começa depois de almoço. É depois das 14 horas que não se ouve mais nada do que os dedos a tocarem freneticamente no teclado do computador. Às vezes lá se ouve uma piadinha ou outra entre os colegas.
Em relação ao meu trabalho... ontem de manhã saí à rua com outra estagiária, de seu nome Diana. Fomos tirar umas fotos e fazer umas perguntas para o Dia Internacional da Mulher. Coisa fácil. Depois regressei, deixámos as fotos e tratamos de passar as entrevistas. Quando demos por nós já estava o chefe de redação a mandar-nos embora para o almoço.
Depois de almoço o tempo foi passado a desesperar por trabalho. Não me davam nada que fazer, já estava cansada de andar a queimar tempo a passear pela internet e desiludida com esta profissão. Decidi, por livre e espontânea vontade, fazer a necrologia. Depois de feita, entreguei ao chefe de redação e pedi-lhe trabalho. É para isso que cá estou. Fiz mais dois textos, entreguei e já eram horas de vir embora.
Amanhã havia mais.


Adenda: O nome da bichana de estimação é... tchan, tchan, tchan... Maria Ludovina! Muito original para uma deliciosa gatinha cinzenta.
Bichos à parte. O ambiente do jornal é completamente diferente do que esperei encontrar. É demasiado relaxado e calmo. Não há stress, pelo menos não é visível.
E para ajudar à festa, não basta estar sozinha, sem uma cara conhecida, também não tenho internet. Tenho de ir à loja tratar do assunto.